A chegada do verão traz dias mais longos, ensolarados e a oportunidade de aproveitar atividades ao ar livre. No entanto, para quem convive com as manchas de melasma, essa estação pode gerar apreensão. A dúvida que sempre surge é: melasma piora no verão? A resposta curta é sim, mas entender os motivos por trás dessa piora e, mais importante, como se proteger de forma eficaz, é o segredo para atravessar a estação com a pele saudável, protegida e com as manchas na pele sob controle.
Este guia completo vai desvendar a relação entre o sol e melasma, o papel do calor e da luz visível, e apresentar as melhores estratégias de cuidados com melasma durante os meses mais quentes. Continue lendo para descobrir como realizar um tratamento para melasma eficaz e seguro, mesmo sob o sol intenso do Brasil.
O que é melasma?
O melasma é uma condição de pele crônica e muito comum, caracterizada pelo surgimento de manchas na pele de cor acastanhada, geralmente no rosto: testa, bochechas, nariz e buço são as áreas mais afetadas. Essa hiperpigmentação solar ocorre devido a uma produção excessiva de melanina, o pigmento que dá cor à nossa pele, por células chamadas melanócitos.
Embora suas causas sejam multifatoriais, envolvendo predisposição genética e fatores hormonais, como os que ocorrem durante a gravidez ou pelo uso de anticoncepcionais, o principal gatilho para o desenvolvimento e a piora do melasma é, sem dúvida, a exposição à radiação solar sem a proteção adequada ao longo dos anos. A radiação ultravioleta (UV) penetra na pele e estimula os melanócitos a produzirem melanina de forma descontrolada, resultando nas manchas escuras e persistentes.
Quais são os graus de melasma?
Para facilitar o diagnóstico e a abordagem terapêutica, é fundamental entender a profundidade do pigmento na pele. O farmacêutico especialista em cosmetologia, Dr. Maurizio Pupo, uma referência no estudo da pele no Brasil, contribuiu para a classificação didática do melasma em diferentes graus, auxiliando na escolha do tratamento:
- Melasma Grau 1 – É o tipo de melasma mais recente, com menos de 1 ano, e com manchas ainda claras e menos profundas e que necessita de tratamento rápido para não evoluir para os graus mais graves. Também chamado de melasma epidérmico, pois as manchas estão localizadas nas camadas mais superficiais da pele.
- Melasma Grau 2 – É o melasma com mais de 1 ano, com manchas bem visíveis e mais escurecidas e que já não responde bem aos tratamentos comuns. Também chamado de melasma misto, pois as manchas se localizam nas camadas superficial e médias da pele.
- Melasma Grau 3 – É o melasma com mais de 5 anos, antigo, persistente e com manchas profundas e resistentes aos tratamentos comuns. Também chamado de melasma dérmico, pois as manchas escuras já se localizam na camada mais profunda da pele.
- Melasma Grau 4 – É o grau mais grave de melasma, com mais de 10 anos, muito antigo, muito persistente e com manchas muito profundas e muito resistentes aos tratamentos comuns. Também chamado de melasma dérmico grave pois as manchas escuras já se encontram nas camadas mais profundas da pele com grandes depósitos de melanina.
O melasma piora no verão?
Sim, a percepção de que o melasma piora no verão é cientificamente correta. Durante essa estação, a incidência de radiação solar é muito mais intensa e direta. A exposição solar, mesmo que por curtos períodos e de forma não intencional (como caminhar na rua ou dirigir), é suficiente para estimular a produção de melanina e escurecer as manchas existentes, tornando-as mais evidentes.
O grande desafio é que não apenas os dias de praia ou piscina são perigosos. A radiação está presente diariamente, e a falta de uma fotoproteção disciplinada é o que leva à piora do quadro. Por isso, os cuidados dermatológicos no verão para melasma devem ser redobrados.
Por que o melasma piora nessa estação?
A resposta está na forma como o sol influencia o melasma. A radiação solar é composta por diferentes tipos de raios, e vários deles afetam diretamente a pele com melasma:
- Radiação Ultravioleta B (UVB): Atinge a camada mais superficial da pele (epiderme) e é a principal causa das queimaduras solares. Ela estimula intensamente os melanócitos a produzirem mais melanina como forma de defesa, o que escurece as manchas.
- Radiação Ultravioleta A (UVA): Penetra mais profundamente na pele, chegando até a derme. Ela é a principal responsável pelo fotoenvelhecimento (rugas e flacidez) e também estimula a produção de melanina de forma persistente, contribuindo significativamente para a hiperpigmentação solar.
O papel do calor e da luz visível
Um erro comum é achar que apenas a radiação UV é vilã. Estudos científicos recentes demonstram que outros fatores, muito presentes no verão, também agravam o melasma:
- Calor (Radiação Infravermelha): O mormaço e o aquecimento da pele, seja pelo sol ou por fontes artificiais (secador de cabelo, forno), promovem um processo inflamatório e a vasodilatação. Isso estimula ainda mais os melanócitos. A relação entre melasma e calor é direta: quanto mais quente a pele, maior a atividade das células que produzem as manchas.
- Luz Visível e Luz Azul: A luz que enxergamos, emitida pelo sol e também por lâmpadas, telas de computadores, celulares e tablets, pode penetrar na pele e estimular a produção de melanina, especialmente em peles mais morenas. Proteger-se da luz visível é um passo crucial para quem busca um tratamento eficaz para melasma no verão.
Como evitar a piora do melasma no verão?
A boa notícia é que, com a estratégia correta, é possível controlar o melasma no verão. A chave é combinar proteção solar avançada, o uso de ativos clareadores e a adoção de hábitos saudáveis. O foco deve ser em proteger a pele e tratar as manchas de forma contínua.
A importância do protetor solar
O protetor solar é o pilar indispensável de qualquer rotina de cuidados com melasma. No entanto, não pode ser qualquer protetor. Para uma defesa eficaz, é preciso buscar produtos que ofereçam:
- Altíssimo FPS: Fator de Proteção Solar (FPS) 80 ou superior, para garantir uma barreira robusta contra a radiação UVB.
- Proteção UVA (FP-UVA): O FP-UVA indica o grau de proteção contra os raios UVA. Procure por protetores com esse indicador alto.
- Proteção contra Luz Visível e Luz Azul: Geralmente, essa proteção é conferida por filtros físicos e pigmentos (cor). Um protetor solar com cor é um dos melhores protetores solares para quem tem melasma, pois cria uma barreira física contra a luz visível.
- Ação Clareadora: Um protetor solar clareador é um produto multifuncional inteligente, que protege e trata a pele ao mesmo tempo.
Nesse quesito, a exclusiva tecnologia Solent® da Ada Tina representa uma revolução na fotoproteção. Desenvolvida para o clima do Brasil, ela garante 12 horas de alta proteção solar cientificamente comprovadas, oferecendo segurança e eficácia sem a necessidade de múltiplas reaplicações ao longo do dia, um diferencial fundamental para manter a pele verdadeiramente protegida.
Ativos e ingredientes que ajudam a tratar o melasma
O clareamento de manchas durante o verão é possível, desde que se utilizem os ativos corretos, que não causem sensibilidade à pele. Alguns dos mais estudados e eficazes são:
- Ácido Tranexâmico: O ácido tranexâmico atua controlando a atividade dos melanócitos e reduzindo a vascularização da área afetada, que está associada à persistência do melasma.
- Niacinamida (Vitamina B3): A niacinamida é um ativo multifuncional que, além de sua potente ação anti-inflamatória, impede a transferência da melanina já produzida para as camadas mais superficiais da pele, ajudando a uniformizar o tom.
- Vitamina C: Poderoso antioxidante que neutraliza os radicais livres gerados pelo sol, prevenindo os danos celulares. A vitamina C também possui um efeito iluminador e clareador, inibindo uma das enzimas chave na produção de melanina.
- Difendiox®: O Difendiox® Uma tecnologia exclusiva da Ada Tina, é uma combinação sinérgica de 14 polifenóis da Oliva, com potente ação antioxidante e anti-melasma, que ajuda a proteger a pele contra os danos causados pelo sol.
Hábitos diários e dicas que fazem diferença
Além da rotina de skincare, algumas mudanças de hábito são essenciais na luta contra a piora do melasma no verão:
- Use barreiras físicas: Chapéus com abas largas, óculos de sol com proteção UV e roupas com fotoproteção são aliados importantes.
- Evite os horários de pico: Tente não se expor ao sol diretamente entre 10h e 16h.
- Cuidado com o mormaço: Mesmo em dias nublados, a radiação atravessa as nuvens. Use protetor solar todos os dias, sem exceção.
- Resfrie a pele: Se sentir a pele muito quente, borrife água termal para ajudar a diminuir a temperatura e o processo inflamatório.
Melhores protetores solares para o tratamento do melasma
Para quem busca uma rotina de tratamento para melasma que une a mais alta proteção com ativos clareadores eficazes, a Ada Tina desenvolveu duas soluções específicas, baseadas em ciência e tecnologia avançada, ideais para a pele brasileira.
Biosole TX FPS 80
É um protetor solar fluido clareador desenvolvido especialmente para peles com manchas na pele, melasma e hiperpigmentação solar persistentes. Sua fórmula combina Ácido Tranexâmico, Niacinamida e Difendiox®, que atuam em sinergia para uniformizar o tom da pele, iluminar e reduzir a aparência de manchas. Com muito alta proteção UVA, UVB e luz azul, Biosole TX FPS 80 oferece uma defesa ampla e eficaz, sendo a escolha ideal para como proteger a pele com melasma da radiação solar e prevenir o surgimento de novas marcas.
Biosole Oxy FPS 85
É um protetor solar facial clareador de altíssima proteção, indicado como um tratamento eficaz para melasma no verão. Sua fórmula combina Vitamina C Estabilizada, Niacinamida Concentrada e a exclusiva tecnologia Difendiox®, que auxiliam na uniformização do tom da pele e na redução da aparência de manchas escuras. Com FPS 85, protege contra UVA, UVB, luz azul e luz visível, além de oferecer potente ação antioxidante. O Biosole Oxy Possui toque seco, rápida absorção e é resistente à água e ao suor, ideal para o uso diário no clima do Brasil.
O melasma piora no verão devido à maior intensidade da radiação solar, calor e luz visível. No entanto, com informação, disciplina e o uso de produtos de alta tecnologia, como os da linha Biosole da Ada Tina, é totalmente possível gerenciar a condição, proteger a pele e continuar o tratamento clareador com segurança e eficácia durante todo o ano.
Referências Científicas:
- Handel, A. C., Miot, L. D. B., & Miot, H. A. (2014). Melasma: a clinical and epidemiological review. Anais Brasileiros de Dermatologia. Disponível em: https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC4155956/
- Raoui, S., et al. (2024). Comparison of Visible Light-Protective Tinted Sunscreen to Untinted Sunscreen to Protect Melasma Patients During Summer: A Prospective Randomized Investigator-Blinded Study. Dermatology and therapy. Disponível em: https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC12475913/
- Randhawa, M., Seo, I., Liebel, F., Southall, M. D., Kollias, N., & Ruvolo, E., Jr (2015). Visible Light Induces Melanogenesis in Human Skin through a Photoadaptive Response. Photochemistry and photobiology. Disponível em: https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC4488093/
- Taraz, M., Niknam, S., & Ehsani, A. H. (2017). Tranexamic acid in treatment of melasma: A comprehensive review of clinical studies. Dermatologic therapy. Disponível em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/dth.12465
- Navarrete-Solís, J., et al. (2011). A double-blind, randomized clinical trial of niacinamide 4% versus hydroquinone 4% in the treatment of melasma. Dermatology research and practice. Disponível em: https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC3142702/
Texto por: Dr. Maurizio Pupo, farmacêutico e especialista em cosmetologia e Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Ada Tina. CRF-SP: 13.328

