O protetor solar facial é, indiscutivelmente, o passo mais importante de qualquer rotina de cuidados com a pele. Seu uso diário é a principal estratégia para prevenir o câncer de pele, o envelhecimento precoce (rugas, flacidez) e o surgimento de manchas no rosto, como o melasma e a melanose solar. No entanto, simplesmente usar o produto não garante sua eficácia. A forma de aplicação é tão crucial quanto a escolha do FPS.
Muitas pessoas investem nos melhores protetores solares para o rosto, mas cometem falhas básicas na aplicação que comprometem drasticamente a proteção. Esses erros ao aplicar protetor solar podem neutralizar os benefícios do produto, deixando a pele vulnerável mesmo quando se acredita estar protegido.
Erro 1: Aplicar pouca quantidade (O que acontece se eu usar pouco protetor solar?)
Este é, talvez, o erro mais crítico e frequente. A eficácia de um protetor solar facial, indicada pelo Fator de Proteção Solar (FPS) no rótulo, é determinada por testes laboratoriais rigorosos. Nesses testes, é utilizada uma quantidade padronizada de produto: 2 miligramas por centímetro quadrado de pele (2 mg/cm²).
O problema é que, na vida real, a maioria das pessoas não chega nem perto dessa medida. Estudos demonstram que o usuário comum aplica, em média, de 0,5 a 1 mg/cm², ou seja, de 25% a 50% do necessário.
O que acontece se eu usar pouco protetor solar? A redução da proteção não é proporcional. Ela é exponencial. Por exemplo, ao aplicar metade da quantidade certa de protetor solar com FPS 60, você não obtém um FPS 30. Você obtém uma proteção drasticamente menor. Isso significa que, ao economizar no produto, você pode estar anulando quase que completamente a sua proteção.
Como aplicar o protetor solar da forma certa em termos de volume? Uma referência prática é a “regra de 1 dedo”: aplicar uma linha de produto que percorra todo o dedo indicador (aproximadamente 1 grama) para garantir a máxima proteção do rosto.
Erro 2: Esquecer de reaplicar (Com que frequência devo reaplicar o protetor solar?)
O segundo dos erros ao aplicar protetor solar mais graves é falhar na reaplicação. Os filtros solares, especialmente os químicos, degradam-se ao serem expostos à radiação UV. Além disso, a proteção é removida fisicamente pelo suor, pela água, pelo atrito das mãos no rosto ou até mesmo pelo uso de máscaras.
A recomendação dermatológica padrão para protetores solares comuns é clara: reaplicar protetor solar corretamente a cada duas horas de exposição solar contínua, ou imediatamente após sudorese intensa, mergulho ou ao se secar com a toalha.
Na rotina diária urbana (trabalho, casa), essa reaplicação é o maior ponto de falha. A pessoa aplica o protetor solar facial às 7h da manhã e acredita estar protegida às 15h, quando a eficácia do produto já se foi há muito tempo.
A Tecnologia Solent® e a revolução das 12 horas de proteção
Ciente desse desafio na rotina do consumidor, a Ada Tina desenvolveu a exclusiva tecnologia Solent®, presente em todos os protetores solares da marca. Esta tecnologia foi formulada para oferecer fotoestabilidade superior, garantindo 12 horas de alta proteção solar contínua. Isso soluciona um dos principais erros ao aplicar protetor solar: a falha na reaplicação. Com protetores solares formulados com a Solent®, o usuário obtém uma proteção eficaz e duradoura, ideal para a jornada de trabalho e cuidados com a pele no dia a dia, sem a necessidade das constantes reaplicações exigidas por fórmulas tradicionais.
Erro 3: Aplicar apenas em dias de sol (E esquecer a Luz Visível)
Muitas pessoas associam o protetor solar apenas a dias de praia, piscina ou céu azul. Isso é um erro perigoso. A radiação ultravioleta A (UVA) tem a capacidade de atravessar nuvens e janelas de vidro. Mesmo em dias chuvosos ou nublados, ou dentro do escritório, sua pele está sendo exposta aos raios UVA, que são os principais causadores do envelhecimento precoce e contribuem para o câncer de pele.
Além disso, há um fator moderno que agrava a situação: a luz visível. A luz emitida por lâmpadas, telas de computador, smartphones e tablets também impacta a pele. Estudos científicos comprovam que a luz visível, especialmente a luz azul, é um gatilho potente para a hiperpigmentação, sendo um dos principais fatores para o surgimento e piora de manchas no rosto, especialmente em peles mais escuras e em quem tem melasma.
Portanto, o uso do protetor solar facial deve ser diário, ininterrupto, dentro ou fora de casa. Os melhores protetores solares para o rosto hoje oferecem proteção de amplo espectro, que inclui a luz visível.
Erro 4: Misturar protetor solar com maquiagem
Na tentativa de otimizar a rotina, muitas pessoas cometem o erro de misturar o protetor solar facial com a base líquida ou outro produto de maquiagem. A intenção pode ser “afinar” a textura ou “adicionar cor” ao protetor.
Este é um erro grave de formulação. Um protetor solar é um sistema químico complexo, onde os filtros e a base (veículo) são estabilizados para formar um filme protetor uniforme sobre a pele. Ao misturar outro produto, você quebra essa estabilidade. Isso pode desestabilizar os filtros, criar “buracos” na camada de proteção e tornar o FPS final completamente imprevisível e inseguro.
Então como aplicar o protetor solar da forma certa com maquiagem? A resposta é: em camadas. Aplique a quantidade certa de protetor solar, espere secar completamente (cerca de 15 minutos) e, só então, aplique sua maquiagem por cima.
A solução mais inteligente e segura é optar por um protetor solar com cor. Um protetor solar para o rosto com cor já foi formulado e testado para oferecer proteção e cobertura simultaneamente. Além disso, os pigmentos presentes no protetor solar com cor formam uma barreira física que é uma das proteções mais eficazes contra a luz visível.
Erro 5: Esquecer áreas importantes do corpo
O último dos grandes erros ao aplicar protetor solar é a aplicação negligente, focada apenas no centro do rosto. É comum esquecer áreas que ficam constantemente expostas e são altamente suscetíveis ao dano solar.
As áreas mais esquecidas são:
- Orelhas: Um dos locais mais comuns para o desenvolvimento de câncer de pele (carcinoma espinocelular), pois recebem sol direto e raramente são protegidas.
- Pescoço (frente e nuca): O pescoço e o colo (região do decote) envelhecem tanto quanto o rosto e denunciam a idade. A aplicação do protetor solar facial deve ser sempre estendida a essas áreas.
- Linha do cabelo e couro cabeludo: Pessoas com cabelos mais finos ou com entradas devem proteger o couro cabeludo.
- Pálpebras e lábios: Requerem produtos específicos, como protetores em bastão, para uma aplicação segura e eficaz.
Como escolher o protetor solar facial ideal para sua rotina?
Evitar os erros ao aplicar protetor solar começa na escolha de um produto que se adapte às suas necessidades, incentivando o uso correto. Os melhores protetores solares para o rosto combinam altíssima proteção, tecnologia de longa duração (como a Solent® 12 horas) e benefícios de tratamento.
Para quem busca como evitar manchas no rosto e tratar as existentes:
Biosole Oxy FPS 85: Um protetor solar facial clareador com Vitamina C Estabilizada, Niacinamida Concentrada e Difendiox®. Além da altíssima proteção contra UVA, UVB, luz azul e luz visível, ele uniformiza o tom da pele e combate os radicais livres.
Biosole TX FPS 80: Um protetor solar fluido e clareador específico para peles com melasma e hiperpigmentação persistente. Combina Ácido Tranexâmico e Niacinamida para um tratamento de manchas robusto, associado à fotoproteção completa.
Para proteção anti-idade avançada:
Biosole Super Age FPS 90: O primeiro protetor solar anti-calor, que combate os danos térmicos que aceleram a perda de colágeno. Com a Tecnologia Solent 400® e Difendiox®, protege contra 9 tipos de radiação, sendo ideal para peles com sinais de fotoenvelhecimento.
Para alta performance e áreas específicas:
Biosole E+ Ultra Vitamin FPS 99 Stick: Um protetor clareador em bastão com 12 horas de proteção. Com Vitamina E+, Zinco e Difendiox® ULTRA, é muito resistente à água e suor, ideal para esportes e para proteger áreas sensíveis como contorno dos olhos, orelhas e lábios.
Para quem precisa de maquiagem e proteção:
Bio.Identique FPS 75: Um protetor solar para o rosto com cor e textura extra fluida. Disponível em 4 tipos de cores, para alta cobertura de imperfeições, como manchas e melasma. Com Difendiox® e proteção contra luz azul e luz visível, é a solução perfeita para unir tratamento, proteção física e maquiagem em um só passo.
A Proteção Solar é um Hábito Diário e Fundamental
A eficácia do seu protetor solar facial depende diretamente de como aplicar o protetor solar da forma certa. De nada adianta um FPS alto se a quantidade certa de protetor solar não for aplicada, se a luz visível for ignorada ou se áreas cruciais forem esquecidas.
Ao evitar estes 5 erros ao aplicar protetor solar, você garante que sua pele está recebendo a proteção completa indicada no rótulo, fundamentando seus cuidados com a pele na ciência e na aplicação correta. Lembre-se de consultar seu dermatologista para definir a melhor rotina e os produtos mais indicados para o seu tipo de pele.
Referências Científicas
- Petersen, B., & Wulf, H. C. (2014). Application of sunscreen–theory and reality. Photodermatology, Photoimmunology & Photomedicine. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/24313722/
- Diffey, B. L. (2001). When should sunscreen be reapplied? Journal of the American Academy of Dermatology. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/11712033/
- Syder, N. C., Quarshie, C., & Elbuluk, N. (2023). Disorders of Facial Hyperpigmentation. Dermatologic Clinics. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/37236709/
- Boo, Y. C. (2021). Mechanistic Basis and Clinical Evidence for the Applications of Nicotinamide (Niacinamide) to Control Skin Aging and Pigmentation. Antioxidants (Basel, Switzerland). Disponível em: https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC8389214/
- Raoui, S., et al. (2024). Comparison of Visible Light-Protective Tinted Sunscreen to Untinted Sunscreen to Protect Melasma Patients During Summer: A Prospective Randomized Investigator-Blinded Study. Dermatology and therapy. Disponível em: https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC12475913/
- Mahmoud, B. H., Ruvolo, E., Hexsel, C. L., Liu, Y., Owen, M. R., Kollias, N., … & Hamzavi, I. H. (2010). Impact of long-wavelength UVA and visible light on melanocompetent skin. Journal of Investigative Dermatology. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/20410914/
- Watson, M., Holman, D. M., & Maguire-Eisen, M. (2016). Ultraviolet Radiation Exposure and Its Impact on Skin Cancer Risk. Seminars in Oncology Nursing. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27539279/
Texto por: Dr. Maurizio Pupo, farmacêutico e especialista em cosmetologia e Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Ada Tina. CRF-SP: 13.328
