Ao contrário do que muitos dizem, o melasma não é uma condição única de pele, pois existem 4 graus que podem afetar sua saúde cutânea devido à exposição à radiação solar. Em nossa terceira parte da série de publicações sobre os graus do melasma, falaremos sobre o melasma grau 3, um estágio mais avançado e grave do melasma.
O que é melasma?
O melasma é uma condição dermatológica caracterizada pelo surgimento de manchas acastanhadas ou acinzentadas na pele, especialmente em áreas expostas ao sol, como rosto (bochechas, testa, nariz e lábio superior). Essas manchas têm formato irregular, com bordas difusas, e aparecem gradualmente, tornando-se mais evidentes com a exposição solar. O problema afeta principalmente mulheres em idade fértil, embora também possa ocorrer em homens, e está diretamente relacionado a três fatores principais que desencadeiam a produção excessiva de melanina, o pigmento que dá cor à pele.
A exposição solar prolongada sem proteção adequada é o principal fator responsável pelo melasma. Os raios ultravioleta estimulam os melanócitos (células produtoras de melanina) a trabalharem em excesso, levando ao acúmulo de pigmento em determinadas áreas da pele. Esse processo é ainda mais intenso em países tropicais como o Brasil, onde a radiação solar é intensa durante todo o ano.
Além do sol, as alterações hormonais desempenham um papel crucial no desenvolvimento do melasma. Durante a gravidez, quando a condição é popularmente chamada de “cloasma” ou “máscara da gravidez”, os hormônios femininos em alta concentração estimulam ainda mais a atividade dos melanócitos. O uso de anticoncepcionais hormonais e terapias de reposição também pode desencadear ou agravar o problema em mulheres predispostas.
Por fim, a predisposição genética é outro fator determinante. Indivíduos com histórico familiar de melasma têm maior probabilidade de desenvolver a condição, especialmente quando combinada com os outros fatores de risco. A interação entre sol, hormônios e genética cria o cenário ideal para o surgimento dessas manchas persistentes.
Embora o melasma não represente riscos à saúde física, seu impacto na autoestima pode ser significativo. Sua natureza crônica e recidivante exige cuidados constantes, principalmente com proteção solar. Compreender suas causas é o primeiro passo para buscar os tratamentos mais adequados para cada caso, como veremos adiante.
Quais os tipos de melasma?
O melasma não é uma condição única e uniforme, pois sua manifestação pode variar significativamente de pessoa para pessoa. Para auxiliar no diagnóstico e tratamento adequados, o farmacêutico e especialista em cosmetologia, Dr. Maurizio Pupo, desenvolveu uma classificação que divide o melasma em 4 graus distintos. Essa categorização considera critérios como profundidade do pigmento na pele, intensidade da coloração e padrão de distribuição das manchas.
Essa divisão em graus é fundamental porque cada tipo exige uma abordagem terapêutica específica, desde produtos tópicos até combinações mais intensivas de ativos. O grau 3, que é o foco deste artigo, representa um estágio intermediário de melasma, com características e necessidades de tratamento particulares.
Melasma Grau 1 – É o grau de melasma mais recente, com menos de 1 ano, e com manchas ainda claras e menos profundas e que necessita de tratamento rápido para não evoluir para os graus mais graves. Também chamado de melasma epidérmico, pois as manchas estão localizadas nas camadas mais superficiais da pele.
Melasma Grau 2 – É o melasma com mais de 1 ano, com manchas bem visíveis e mais escurecidas e que já não responde bem aos tratamentos comuns. Também chamado de melasma misto, pois as manchas se localizam nas camadas superficial e médias da pele.
Melasma Grau 3 – É o tipo de melasma com mais de 5 anos, antigo, persistente e com manchas profundas e resistentes aos tratamentos comuns. Também chamado de melasma dérmico, pois as manchas escuras já se localizam na camada mais profunda da pele.
Melasma Grau 4 – É o tipo mais grave de melasma, com mais de 10 anos, muito antigo, muito persistente e com manchas muito profundas e muito resistentes aos tratamentos comuns. Também chamado de melasma dérmico grave pois as manchas escuras já se encontram nas camadas mais profundas da pele com grandes depósitos de melanina.
Conhecer em qual grau seu melasma se encaixa é o primeiro passo para estabelecer expectativas realistas sobre os resultados e o tempo necessário para o clareamento. A classificação do Dr. Pupo tem sido essencial para direcionar o desenvolvimento de tratamentos cada vez mais eficazes contra essa condição dermatológica.
A importância da proteção solar no tratamento do melasma grau 3
No combate ao melasma grau 3, a proteção solar não é apenas um complemento, é o pilar fundamental do tratamento. Mesmo os melhores séruns clareadores terão sua eficácia comprometida sem uma barreira solar potente e bem formulada. Isso ocorre porque a radiação UV continua estimulando os melanócitos a produzirem melanina, neutralizando os esforços do tratamento clareador.
Para o melasma grau 3, que apresenta manchas profundas e resistentes, recomenda-se o uso diário de protetores solares com FPS elevado (mínimo 50) e que combinem proteção de amplo espectro (UVA/UVB) com ativos clareadores e antioxidantes. Produtos como o Biosole Oxy FPS 85 da Ada Tina são ideais, pois além da alta proteção, contêm vitamina C e niacinamida em sua fórmula, que ajudam a combater os radicais livres e a uniformizar o tom da pele durante o próprio processo de fotoproteção.
É crucial entender que a proteção não pode ser negligenciada em nenhum momento, mesmo em dias nublados (quando até 80% da radiação UV atravessa as nuvens) ou em ambientes fechados (já que a luz visível de lâmpadas e telas também pode agravar o melasma) ou dentro de casa e escritórios (pois a radiação solar atravessa janelas e vidros, atingindo a pele da mesma maneira). A reaplicação a cada 3 horas é essencial, exceto quando se utiliza tecnologias de proteção prolongada como a tecnologia Solent®, que garante até 12 horas de proteção contínua.
A ação conjunta de um protetor solar com ativos clareadores e um sérum potente como o Clarivis TX cria um ciclo virtuoso: enquanto o sérum age no clareamento das manchas existentes, o filtro solar previne o aparecimento de novas pigmentações e protege a pele dos fatores que perpetuam o melasma. Essa sinergia é particularmente importante no tratamento do grau 3, onde a pele já apresenta uma “memória” pigmentar mais estabelecida.
Características e tratamento do melasma grau 3
O melasma grau 3 representa um estágio mais avançado dessa condição dermatológica, caracterizado por manchas grandes, bem definidas e persistentes, que permanecem visíveis na pele há mais de cinco anos. Segundo estudos dermatológicos, essa classificação foi estabelecida considerando dois fatores principais: o tempo de permanência das manchas e sua resistência a tratamentos anteriores. Ou seja, quando diferentes tentativas de clareamento não conseguiram tornar as manchas mais sutis, elas são classificadas como grau 3, indicando uma pigmentação mais profunda e consolidada.
Apesar da complexidade no tratamento do melasma grau 3, é possível obter resultados significativos com a abordagem correta. A chave está na combinação estratégica dos 3 P’s: Produto certo (séruns e protetores solares com ativos específicos para manchas profundas), Protocolo correto (rotina de aplicação disciplinada e adequada ao grau da condição) e Persistência fotográfica (acompanhamento através de registros fotográficos periódicos para monitorar a evolução). Essa metodologia, desenvolvida com base em pesquisas dermatológicas, aumenta consideravelmente as chances de clareamento, mesmo nos casos mais resistentes.
Com os produtos adequados e uma rotina bem orientada, é possível observar melhoras graduais no tom da pele, comprovadas pelas comparações fotográficas ao longo do tempo. O melasma grau 3 exige paciência e consistência, mas com o tratamento correto, os resultados podem ser transformadores. A seguir, vamos explorar os melhores produtos e protocolos para esse grau específico de melasma, ajudando você a recuperar a uniformidade da pele de forma eficaz e segura.
Melhores produtos para o tratamento do melasma grau 3
O melasma grau 3, por ser mais profundo e resistente, exige produtos com alta concentração de ativos clareadores e tecnologia avançada. A Ada Tina desenvolveu soluções específicas para esse desafio, combinando eficácia e segurança no tratamento das manchas mais persistentes.
O Clarivis TX é um sérum clareador de ação intensiva, formulado com MELATIVE® e uma Tripla Tecnologia Clareadora que inclui Ácido Tranexâmico 5%, Niacinamida e a-Arbutin. Essa poderosa combinação atua em múltiplas frentes: inibe a produção de melanina, reduz a transferência do pigmento para as camadas superficiais da pele e promove renovação celular, tornando-se ideal para combater o melasma grau 3.
Complementando o tratamento, o Biosole Oxy FPS 85 oferece proteção solar de amplo espectro (UVA/UVB/luz visível) enquanto auxilia no clareamento ativo. Sua fórmula contém Vitamina C, Niacinamida e DIFENDIOX®, que protegem contra os danos solares e ajudam a uniformizar o tom da pele. A Tecnologia Solent® garante 12 horas de proteção contínua, eliminando a necessidade de reaplicações frequentes, um diferencial essencial para quem busca praticidade sem abrir mão da eficácia.
Rotina ideal para melasma grau 3:
- Pela manhã:
- Aplique 4 a 6 gotas de Clarivis TX sobre a pele limpa, massageando suavemente até completa absorção.
- Finalize com Biosole Oxy FPS 85 (quantidade equivalente a 1 dedo ou ~1g para todo o rosto) para proteção prolongada.
- À noite:
- Repita a aplicação de 4 a 6 gotas de Clarivis TX para potencializar o clareamento noturno.
Essa combinação oferece uma abordagem completa: enquanto o Clarivis TX atua no clareamento profundo das manchas, o Biosole Oxy FPS 85 protege contra os fatores que agravam o melasma. Com uso consistente e a quantidade adequada de cada produto, é possível obter resultados visíveis, restaurando a uniformidade e o brilho natural da pele.