Uma das maiores frustrações para quem realiza um tratamento para melasma é a persistência ou o agravamento das manchas, mesmo com o uso rigoroso de protetor solar. Muitas pessoas evitam a exposição direta ao sol, mas ainda assim percebem que o calor piora o melasma. A relação entre temperatura da pele e manchas é um campo de estudo que revolucionou o controle da hiperpigmentação, provando que o calor pode piorar manchas de forma tão significativa quanto a própria radiação UV.
A grande questão não é mais se o calor agrava o melasma, mas como ele faz isso. Como o calor estimula a produção de melanina? A resposta está em uma cascata de reações biológicas que incluem inflamação, vasodilatação e a ativação de vias celulares específicas.
Este guia tem o objetivo de ser uma fonte educativa. Vamos detalhar os mecanismos pelos quais o calor ativa a melanogênese (produção de pigmento) e apresentar as estratégias de rotina antimanchas mais modernas, incluindo a importância de um protetor solar térmico.
Entendendo o Melasma: Mais do que Apenas Manchas Solares
Antes de focarmos no calor, é vital entender o melasma. Trata-se de uma condição crônica da pele que causa hiperpigmentação, manifestando-se como manchas escuras, irregulares e simétricas, principalmente no rosto.
Suas causas são multifatoriais. Existe uma predisposição genética e uma forte influência hormonal (sendo comum na gravidez ou pelo uso de anticoncepcionais). No entanto, o principal fator desencadeante e agravante conhecido há décadas é a alta exposição solar ao longo dos anos sem a devida proteção. A radiação ultravioleta (UVA e UVB) é o gatilho clássico. O que a ciência descobriu mais recentemente é que a radiação UV não age sozinha.
Por que o melasma piora com o calor?
A radiação solar que atinge nossa pele é um espectro que inclui não apenas a luz UV, mas também a luz visível e a radiação infravermelha, que percebemos como calor. Por anos, a diferença entre radiação uv e calor na pigmentação foi ignorada, acreditava-se que apenas o UV era perigoso.
Hoje, sabemos que o melasma agravado pelo calor é uma realidade. O calor (radiação infravermelha) penetra profundamente na pele e age como um gatilho independente para a ativação da melanogênese. Vamos entender os mecanismos.
O Mecanismo 1: Vasodilatação e Melasma Inflamatório
O primeiro e mais visível efeito do calor na pele é a vasodilatação: os vasos sanguíneos se expandem para dissipar o calor, deixando a pele vermelha. Em peles com melasma, isso é um problema crítico.
Estudos demonstraram que as áreas da pele com melasma são significativamente mais vascularizadas do que a pele saudável ao redor. O calor pode piorar manchas porque essa dilatação dos vasos aumenta a liberação de mediadores inflamatórios (como o Fator de Crescimento Endotelial Vascular, ou VEGF). Esses mediadores, por sua vez, “conversam” com os melanócitos (células de pigmento), estimulando-os a produzir mais melanina. Isso cria um ciclo vicioso: a pele com melasma é mais vascularizada, o calor dilata esses vasos, e essa dilatação piora a mancha. Esse processo é frequentemente chamado de melasma inflamatório.
O Mecanismo 2: Como o calor ativa a melanogênese
Em nível celular, o calor é uma forma de estresse. Pesquisas recentes decifraram como o calor estimula a produção de melanina. Foi demonstrado que o calor ativa receptores específicos nas células da pele (os queratinócitos), conhecidos como canais TRPV.
Essa ativação pelo calor desencadeia uma via de sinalização complexa que, no fim, “avisa” o melanócito para se proteger, produzindo mais pigmento. Portanto, o calor ativa a melanogênese de forma direta, por meio de sinalização celular específica, provando que a temperatura da pele importa tanto quanto a exposição aos raios UV.
O Mecanismo 3: Dano Térmico, Estresse Oxidativo e Colágeno
A radiação infravermelha (calor) penetra profundamente na derme. Estudos mostram que essa exposição ao calor gera um aumento de radicais livres (estresse oxidativo) e ativa enzimas que degradam o colágeno (as MMPs).
Isso causa dois problemas:
- Envelhecimento: Acelera a formação de rugas e flacidez.
- Agravamento das Manchas: Um ambiente dérmico danificado e inflamado perturba o equilíbrio dos melanócitos, favorecendo a hiperpigmentação. É por isso que uma rotina antimanchas eficaz também deve incluir ativos antioxidantes para melasma.
Desmistificando o Calor: Quais Fontes Realmente Pioram o Melasma?
Esta é uma área onde circulam muitos mitos. É importante esclarecer que o calor piora o melasma quando a exposição é suficiente para elevar a temperatura da pele de forma sustentada.
Há alguns mitos que dão conta de que secador de cabelo e sauna agravam o melasma. Isso não é verdade. As evidências científicas não sustentam que exposições pontuais e de curta duração, como usar um secador ou frequentar uma sauna ocasionalmente, sejam gatilhos significativos.
Os verdadeiros vilões térmicos do dia a dia são:
- Mormaço (Calor Ambiental): O calor difuso em dias quentes e úmidos, mesmo sem sol direto.
- Calor Ocupacional: Há casos mais específicos que já foram estudados, como os de cozinheiras que passam muito tempo em frente ao vapor das panelas, ou outros profissionais expostos a fornos e fundições.
- Atividade Física Intensa: O calor gerado internamente pelo corpo pode causar rubor facial e vasodilatação prolongada, o que pode agravar o melasma inflamatório.
Controle da Hiperpigmentação: A Necessidade de um Protetor Solar Térmico
Se o calor pode piorar manchas, a conclusão lógica é que a proteção solar tradicional, focada apenas em FPS (UVB) e FP-UVA (UVA), é incompleta para o tratamento para melasma.
A pele com melasma precisa de uma nova categoria de proteção: o protetor solar térmico. Este é um produto formulado não apenas para bloquear a radiação UV, mas também para proteger contra a radiação infravermelha (calor) e a luz visível.
Esses produtos de alta tecnologia são essenciais para o controle da hiperpigmentação, pois geralmente incluem ativos antioxidantes para melasma e ingredientes que ajudam a neutralizar os tratamentos que reduzem inflamação térmica, oferecendo uma blindagem completa.
A Inovação em Fotoproteção: Tecnologia Solent® 12 Horas
Um dos maiores desafios no controle da hiperpigmentação é a constância. A pele com melasma não pode ficar desprotegida. No entanto, a rotina padrão de reaplicar o protetor solar a cada 2 horas é um dos maiores pontos de falha no tratamento.
Ciente disso, a Ada Tina desenvolveu a exclusiva tecnologia Solent®, presente em todos os protetores solares da marca. Esta tecnologia garante 12 horas de alta proteção solar, fotoestável e contínua. Ao usar um protetor com Solent®, você elimina a necessidade das tantas reaplicações ao longo do dia, garantindo que sua pele permaneça defendida contra os gatilhos do melasma de forma prática e eficaz.
Biosole Super Age FPS 90: O Primeiro Protetor Solar Anti-Calor do Mundo
Para quem busca como proteger a pele do calor e da luz visível e precisa dos melhores produtos para controlar melanogênese, a inovação é fundamental. O Biosole Super Age FPS 90 é a resposta tecnológica para o problema do melasma agravado pelo calor.
Pioneiro em sua categoria, Biosole Super Age FPS 90 é o primeiro protetor solar do mundo com ação anti-calor. Ele foi desenvolvido para combater os danos térmicos que aceleram manchas, melasma e perda de colágeno. Sua fórmula inovadora ajuda a reduzir os danos causados pelo aquecimento da pele, um dos fatores mais relevantes para o agravamento do melasma, reforçando a proteção contra os efeitos nocivos da radiação térmica.
Sua fórmula de altíssima performance une a Tecnologia Solent 400® (que inclui as 12 horas de proteção Solent®) ao exclusivo antioxidante Difendiox® e ao Absorvedor Orgânico Anti-Idade. Esta combinação oferece a proteção mais completa do mercado, blindando a pele contra 9 tipos de radiação, incluindo a luz azul, a luz visível e os raios UVA-Longo (causadores de rugas e manchas profundas).
Ideal para peles com sinais de fotoenvelhecimento, o Biosole Super Age FPS 90 é o protetor solar térmico definitivo, garantindo segurança e prevenção no clima quente e ensolarado do Brasil.
Uma Rotina Antimanchas Completa Pensa Além do Sol
A ciência é clara: a temperatura da pele importa. A afirmação de que o calor pode piorar manchas é um fato comprovado por múltiplos mecanismos biológicos, desde a vasodilatação até a ativação celular direta.
Uma rotina antimanchas moderna e eficaz não pode mais focar apenas na radiação UV. Ela deve incluir tratamentos que reduzem inflamação térmica, ativos antioxidantes para melasma e, o mais importante, um protetor solar térmico de amplo espectro.
Ao escolher um produto como o Biosole Super Age FPS 90, que protege ativamente contra o calor e oferece 12 horas de proteção contínua, você finalmente aborda todos os gatilhos do melasma, dando à sua pele a chance real de alcançar a uniformidade.
Lembre-se: Sempre consulte um médico dermatologista para um diagnóstico preciso e para montar o plano de rotina antimanchas ideal para você.
Referências científicas
- Espósito, A. C. C., Cassiano, D. P., da Silva, C. N., Lima, P. B., Dias, J. A. F., Hassun, K., Bagatin, E., Miot, L. D. B., & Miot, H. A. (2022). Update on Melasma—Part I: Pathogenesis. Dermatology and Therapy. Disponível em: https://link.springer.com/article/10.1007/s13555-022-00779-x
- Zhang, L., Zeng, H., Jiang, L., Fu, C., Zhang, Y., Hu, Y., Zhang, X., Zhu, L., Zhang, F., Huang, J., Chen, J., & Zeng, Q. (2023). Heat promotes melanogenesis by increasing the paracrine effects in keratinocytes via the TRPV3/Ca2+/Hh signaling pathway. Frontiers in Physiology. Disponível em: https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC10192915/
- Rodrigues, M., & D’Souza, A. (2022). Melasma: The need for tailored photoprotection to improve clinical outcomes. Photodermatology, photoimmunology & photomedicine. Disponível em: https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC9790748/
- Hudson, L., Rashdan, E., Bonn, C. A., Chavan, B., Rawlings, D., & Birch-Machin, M. A. (2020). Individual and combined effects of the infrared, visible, and ultraviolet light components of solar radiation on damage biomarkers in human skin cells. Free Radical Biology and Medicine. Disponível em: https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC7079185/
- Darr, D., & Friedman, P. (2018). The potential role of antioxidants in mitigating skin hyperpigmentation resulting from ultraviolet and visible light-induced oxidative stress. Photodermatology, photoimmunology & photomedicine. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30198587/
- Diffey, B. L. (2001). When should sunscreen be reapplied? Journal of the American Academy of Dermatology. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/11712033/
Texto por: Dr. Maurizio Pupo, farmacêutico e especialista em cosmetologia e Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Ada Tina. CRF-SP: 13.328
