O Melasma é uma das condições de pele mais desafiadoras e persistentes. Milhões de pessoas, especialmente no Brasil, buscam um tratamento facial eficaz para essas manchas, mas se deparam com uma frustração comum: a sensação de que o tratamento do melasma que não funciona como deveria. Você já se perguntou: “por que meu melasma não melhora?” ou percebeu que o melasma volta mesmo com tratamento?
A resposta pode não estar no produto que você usa, mas em como você o utiliza. O clareamento de manchas é um processo complexo, e pequenos deslizes na rotina podem sabotar completamente seus resultados. Identificar esses deslizes é o primeiro passo para entender como evitar erros no clareamento do melasma.
O que é Melasma e Por Que Ele é Tão Persistente?
Antes de listarmos os erros no tratamento do melasma, é crucial entender esse tipo de mancha. O melasma é uma condição crônica da pele que causa manchas escuras e irregulares, geralmente no rosto (bochechas, testa, buço). Sua fisiopatologia é complexa e multifatorial.
Embora tenha várias origens, como a predisposição genética e fatores hormonais (muito comum na gravidez ou pelo uso de anticoncepcionais), o principal gatilho e fator agravante é a radiação solar. A alta exposição solar ao longo dos anos sem a devida proteção é o que “acorda” e hiperativa os melanócitos, as células que produzem o pigmento (melanina).
A persistência do melasma se deve à natureza hiper-reativa dos melanócitos nas áreas afetadas. Uma vez que essas células são ativadas, elas se tornam cronicamente sensíveis. Isso significa que elas podem voltar a produzir pigmento em excesso ao menor estímulo, seja ele a radiação UV, a luz visível ou alterações inflamatórias internas. Por essa razão, o tratamento facial deve ser entendido como um gerenciamento contínuo e de longo prazo, e não como uma cura definitiva. É justamente nessa necessidade de constância e na complexidade da
Erro 1: Proteção Solar Incompleta ou Insuficiente
Este é, sem dúvida, o erro mais grave e o principal motivo pelo qual o melasma volta mesmo com tratamento. Muitos acreditam que usar um protetor solar comum pela manhã é o suficiente. Isso é uma falha crítica por três motivos:
Você se Protege do Sol, Mas Esquece da Luz Visível
O primeiro erro é achar que apenas o sol (radiação UV) causa manchas. Vivemos cercados por luz visível e luz azul, emitidas por lâmpadas de LED, telas de computador, smartphones e tablets. Estudos científicos demonstram que a luz visível, especialmente em peles com fototipos mais altos (comuns no Brasil), é um potente estimulador da melanogênese, podendo causar uma pigmentação ainda mais escura e duradoura do que a própria radiação UV.
Se você passa o dia no escritório sem proteção adequada e se pergunta “por que meu melasma não melhora”, a luz azul da sua tela ou a radiação que entra por janelas pode ser a resposta.
Você Não Usa Protetor Solar Todos os Dias
O melanócito (célula de pigmento) de quem tem melasma não descansa. Ele é hiper-reativo e qualquer estímulo, por menor que seja, pode desencadear a produção de pigmento. Usar protetor solar apenas em dias de praia ou piscina é um dos piores erros que pioram o melasma. A radiação UVA, principal causadora de manchas e envelhecimento, atravessa nuvens e janelas. A proteção deve ser usada 365 dias por ano, chova ou faça sol, dentro ou fora de casa.
Você Falha na Reaplicação (ou Usa um Protetor que Falha)
A maioria dos protetores solares comuns perde sua eficácia após 2 ou 3 horas de uso. Eles degradam com a radiação solar e saem com o suor ou atrito. A recomendação padrão é reaplicar o produto 4 a 5 vezes ao dia. Na prática, quase ninguém faz isso. Essa falha na reaplicação é um dos erros comuns no tratamento do melasma que deixa a pele vulnerável na maior parte do dia.
Ciente deste que é um dos maiores desafios do tratamento do melasma, a Ada Tina desenvolveu a exclusiva tecnologia Solent®, presente em todos os protetores solares da marca. Esta tecnologia garante 12 horas de alta proteção solar fotoestável. Com uma única aplicação pela manhã, a pele permanece protegida durante todo o dia, evitando o erro de reaplicação e garantindo a importância do protetor solar na melhora do melasma.
Erro 2: A Interrupção do Tratamento Clareador
O segundo erro que mais vemos é a falta de paciência e constância. O clareamento de manchas é um processo lento e que exige paciência. Ele não acontece da noite para o dia.
A “Síndrome do Resultado Imediato”
Muitas pessoas iniciam um skincare clareador e, por não verem resultados drásticos em duas ou três semanas, cometem o erro da interrupção do tratamento clareador. Elas pulam noites de aplicação ou simplesmente abandonam o produto, acreditando que ele “não funciona”.
A verdade é que os ativos clareadores, como ácidos e antioxidantes, precisam de tempo para atuar. Eles trabalham em duas frentes:
- Inibindo a produção de nova melanina.
- Acelerando a renovação celular para remover o pigmento já depositado.
Estudos clínicos sobre ativos clareadores geralmente medem resultados após 8, 12 ou até 16 semanas de uso contínuo, e precisam ser continuados meses após os primeiros sinais de clareamento das manchas. Desistir antes disso é um dos erros no tratamento do melasma que impede o produto de mostrar seu real potencial.
“Melasma Volta Depois do Tratamento”
Este é um complemento do erro anterior. O paciente usa o clareador, a mancha melhora e, então, ele para o tratamento. O melasma é crônico. Os melanócitos estão apenas “adormecidos” pelo tratamento. Ao interromper o uso dos ativos clareadores e relaxar na fotoproteção, você dá às células o sinal verde para voltarem a produzir pigmento. Não é que o melasma volta depois do tratamento: é o tratamento que foi interrompido. O gerenciamento do melasma deve ser contínuo.
Erro 3: Uma Rotina Anti-Manchas Incorreta
Este é um dos piores erros comuns no tratamento do melasma: acreditar que “mais é melhor”. Na tentativa de acelerar os resultados, muitas pessoas criam uma rotina anti-manchas incorreta que, na verdade, piora o quadro.
Como Usar Corretamente Produtos Clareadores: O Risco da Irritação
A pele com melasma é uma pele que, por definição, é sensível e reativa. Um dos erros que pioram o melasma é usar produtos excessivamente agressivos, em concentrações muito altas, ou usar múltiplos ácidos ao mesmo tempo sem orientação.
Quando a pele fica irritada, vermelha ou sensível, ela responde da única maneira que sabe: com inflamação. E a inflamação é um dos gatilhos mais potentes para a produção de melanina. O nome disso é hiperpigmentação pós-inflamatória. A pessoa, na tentativa de clarear a mancha, acaba criando uma inflamação que gera mais mancha.
Como usar corretamente produtos clareadores? Respeite a sensibilidade da sua pele. Comece em dias alternados e observe. Se a pele ficar irritada, recue. Um tratamento facial eficaz para manchas nunca deve ser sinônimo de pele agredida.
A Solução: Como Corrigir os Erros e Montar um Tratamento Eficaz
Agora que identificamos os erros comuns no tratamento do melasma, a solução fica clara: é preciso um skincare que combine tratamento focado (sem agredir) com proteção solar absoluta (contra todas as luzes e de longa duração).
Passo 1: O Tratamento Noturno Focado e Eficaz
Para corrigir o Erro 2 (Inconstância) e o Erro 3 (Agressão), você precisa de um produto potente, mas seguro para uso contínuo. O Clarivis High Potency é um sérum clareador facial dermatológico exatamente para isso. Indicado para melasma resistente e manchas escuras, ele possui uma fórmula de alta performance com 14,8% de concentração clareadora.
Sua força está na tripla combinação de ácidos dermatológicos: Ácido Kójico, Ácido Glicólico e Ácido Cítrico. O Ácido Glicólico promove a renovação celular, ajudando a remover o pigmento da superfície, enquanto o Ácido Kójico atua inibindo a tirosinase, a enzima-chave na produção de melanina. Com textura sérum leve e dermatologicamente testado, ele promove a uniformização do tom da pele de forma eficaz e segura para uso contínuo, evitando a irritação que piora as manchas.
Passo 2: A Proteção Diária Inteligente (O Protetor Solar Clareador)
Este passo corrige o Erro 1 (Proteção Incompleta). Você não precisa apenas de um protetor solar, você precisa de um protetor solar clareador que atue contra todas as radiações. O Biosole Oxy FPS 85 é a solução definitiva.
Ele é um protetor solar facial clareador de altíssima proteção, desenvolvido para peles com manchas e melasma. Veja como ele resolve os erros:
- Proteção Completa: Com FPS 85, ele protege contra UVA e UVB, e é especificamente formulado para bloquear a luz azul e a luz visível, blindando a pele dos gatilhos dos gatilhos de ambientes internos.
- Longa Duração: Contém a tecnologia Solent®, que garante 12 horas de alta proteção solar. Você aplica de manhã e está protegida o dia todo, evitando as tantas reaplicações ao longo do dia.
- Ação Clareadora Contínua: Ele não apenas protege, ele trata. Sua fórmula combina Vitamina C Estabilizada e Niacinamida Concentrada, dois dos ativos clareadores mais potentes e seguros, que atuam em sinergia com a proteção para uniformizar o tom da pele ao longo do dia.
Evitar os Erros Comuns no Tratamento do Melasma é o Caminho para o Sucesso
Se você se perguntava “por que meu melasma não melhora”, a resposta provavelmente está em um destes três erros comuns no tratamento do melasma: proteção solar inadequada (não proteger contra luz visível ou falhar na reaplicação), inconstância (abandonar o tratamento cedo demais) ou uma rotina anti-manchas incorreta que irrita a pele.
O clareamento de manchas é um compromisso de longo prazo que exige produtos tecnologicamente avançados, que facilitem a disciplina. Ao combinar um tratamento noturno potente e seguro, como o Clarivis High Potency, com uma proteção diária inteligente, clareadora e de 12 horas, como o Biosole Oxy FPS 85, você corrige os principais erros e finalmente coloca sua pele no caminho certo para a uniformidade.
Lembre-se: este guia é educativo. Sempre consulte um médico dermatologista para um diagnóstico preciso e para montar o plano de skincare ideal para você.
Referências científicas
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Texto por: Dr. Maurizio Pupo, farmacêutico e especialista em cosmetologia e Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Ada Tina. CRF-SP: 13.328

