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Mitos e verdades sobre o melasma

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Quando se trata de cuidados com a pele, o melasma é uma condição que pode gerar muitas dúvidas e confusões. Se você já notou manchas escuras no rosto e se questionou sobre suas origens, tratamentos e os muitos mitos que circulam sobre o assunto, você não está sozinho. Por isso, é essencial esclarecer os fatos para que você possa tomar decisões informadas sobre o tratamento e a gestão dessa condição. Neste artigo, vamos desmistificar os conceitos mais comuns sobre o melasma, separando o que é verdade do que é mito. Exploraremos desde as causas e fatores contribuintes até as opções de tratamento mais eficazes e os cuidados preventivos necessários. Continue lendo para descobrir o que você realmente precisa saber para lidar com o melasma de maneira eficaz e segura.

O que é o Melasma?

Melasma é uma condição dermatológica caracterizada pelo aparecimento de manchas escuras na pele, predominantemente no rosto. Este distúrbio pigmentário afeta mais frequentemente as mulheres do que os homens. O principal fator desencadeante do melasma é a exposição excessiva ao sol sem a proteção adequada, que provoca a produção excessiva de melanina, o pigmento responsável pela coloração da pele. A radiação ultravioleta (UV) do sol estimula os melanócitos, células que produzem melanina, levando à formação das manchas escuras típicas da condição.

Além da exposição solar, questões hormonais desempenham um papel significativo no desenvolvimento do melasma. Mudanças hormonais associadas à gravidez, uso de anticoncepcionais ou terapia hormonal são fatores conhecidos por agravar a condição. Esse tipo de melasma é frequentemente referido como melasma hormonal ou cloasma, especialmente quando aparece durante a gravidez, quando é popularmente conhecido como “máscara da gravidez”. Outros fatores como estresse, uso de certos medicamentos e predisposição genética também podem contribuir para o surgimento do melasma. É fundamental adotar medidas preventivas, como o uso diário de protetor solar e a escolha de produtos de skincare adequados, para minimizar o risco e controlar a condição.

Quais são os sintomas do melasma?

O melasma se manifesta principalmente por meio de manchas irregulares de hiperpigmentação que surgem na pele, principalmente na face. Essas manchas são predominantemente de cor marrom, mas em alguns casos podem assumir um tom cinza-azulado. A hiperpigmentação é resultado do excesso de produção de melanina, o pigmento responsável pela coloração da nossa pele. O melasma pode variar em tamanho; as manchas podem ser pequenas e isoladas ou, frequentemente, se juntarem e formar áreas maiores de descoloração.

Essas manchas são mais notadas no rosto, local onde o melasma tende a se concentrar mais intensamente. As regiões mais comuns afetadas incluem as bochechas, a testa, o nariz e o lábio superior, criando um padrão que pode ser simétrico ou assimétrico. Embora o melasma não cause dor ou desconforto físico, a alteração estética pode ser bastante perturbadora para muitas pessoas, afetando sua autoestima e confiança.

É importante observar que o melasma não é uma condição de saúde grave, mas sim um problema estético que resulta da desregulação da produção de melanina. O tratamento e a gestão eficaz do melasma geralmente envolvem a combinação de cuidados com a pele e proteção solar rigorosa. Produtos específicos que ajudam a controlar a hiperpigmentação, como aqueles que contêm ingredientes despigmentantes e antioxidantes, podem ser benéficos. O uso contínuo de protetores solares de amplo espectro é crucial para prevenir a exacerbação das manchas e para proteger a pele de futuros danos.

Quais são os tipos de melasma?

É fundamental entender que sim, existem tipos diferentes de melasma, que hoje são definidos por graus. Através desta classificação, criada por mim, Dr. Maurizio Pupo, indico as medidas mais assertivas, acrescendo as chances de clarear e tratar as manchas. Quanto antes ocorrer a identificação e os cuidados forem iniciados, mais efetivo será o tratamento.

Melasma Grau 1 – Considerado um melasma superficial e recente, ou seja, visível há menos de 1 ano, apresentando manchas pequenas, tonalidade média clara e que principalmente responde bem ao tratamento.

Melasma Grau 2 – Caracterizado como um melasma profundo e antigo, o que quer dizer que é visível há mais de 1 ano, apresentando manchas grandes, tonalidade média escura e que consegue responder ao tratamento.

Melasma Grau 3 – Tem como característica ser um melasma profundo e muito antigo, o que significa que ele é visível há mais de 5 anos, percebido por manchas de diversos tamanhos e muito escuras, e que fica fácil de ser identificado pois é resistente ao tratamento, ou seja, já tentou ser tratado mas não clareou ou retornou quando o tratamento foi finalizado.

Melasma Grau 4 – É o pior e mais grave grau de melasma, sendo caracterizado como um melasma muito antigo e muito profundo, existente há mais de 10 anos, que apresenta manchas muito escuras e muito profundas, além de ser altamente resistente ao tratamento.

Essa classificação oferece uma compreensão abrangente dos estágios de desenvolvimento do melasma, permitindo a identificação e tratamento eficaz de cada tipo. A detecção precoce e a intervenção adequada são cruciais para preservar a saúde da pele e mitigar os efeitos do melasma em seus diversos graus.

Mitos e verdades sobre o melasma

Depilação pode causar melasma: Mito
Muitas pessoas acreditam que a depilação pode levar ao surgimento de melasma, mas isso não é verdade. O melasma é causado principalmente pela exposição excessiva ao sol, alterações hormonais e predisposição genética, e não pela remoção de pelos. Embora a depilação possa irritar a pele e, em alguns casos, causar manchas temporárias devido a inflamação, ela não está diretamente relacionada ao desenvolvimento de melasma.

O estresse pode agravar o melasma: Verdade
O estresse pode contribuir para o agravamento do melasma, pois pode influenciar os hormônios e a resposta da pele à exposição solar. Reduzir o estresse e manter um estilo de vida equilibrado pode ajudar a controlar melhor a condição.

A radiação solar é a única causa do melasma: Mito
Embora a exposição solar seja um fator principal para o surgimento do melasma, ela não é a única causa. Fatores hormonais, como mudanças durante a gravidez ou uso de contraceptivos, também desempenham um papel importante no desenvolvimento dessa condição. Além disso, outros fatores como estresse, uso inadequado de cosméticos e predisposição genética também podem contribuir para o aparecimento das manchas.

Apenas pessoas com pele clara podem ter melasma: Mito
Embora o melasma seja mais visível em peles claras devido ao contraste das manchas, ele pode afetar qualquer tipo de pele. Pessoas com pele mais escura também podem desenvolver melasma, e as manchas podem ser igualmente notáveis em tons de pele mais escuros.

Grávidas têm mais propensão ao aparecimento do melasma: Verdade
Durante a gravidez, as mulheres estão mais propensas ao desenvolvimento do melasma. Isso ocorre devido às alterações hormonais significativas que acontecem nesse período, o que pode estimular a produção excessiva de melanina e resultar em manchas escuras na pele.

O uso de maquiagem pode piorar o melasma: Mito
A maquiagem em si não piora o melasma, mas o uso de produtos inadequados ou que não ofereçam proteção solar pode contribuir para a piora da condição. É fundamental escolher maquiagem com proteção UV e fórmulas que não irritem a pele.

Sardas são pequenas manchinhas de melasma: Mito
Sardas e melasma são condições distintas e não devem ser confundidas. As sardas são pequenas manchas de pigmentação que geralmente são de cor marrom e surgem devido à exposição solar, mas são mais localizadas e geralmente não se agrupam em grandes áreas. O melasma, por outro lado, se caracteriza por manchas irregulares, de maior dimensão e mais profundas, frequentemente associadas a fatores hormonais e exposição solar intensa.

O melasma só afeta pessoas mais velhas: Mito
O melasma pode afetar pessoas de qualquer idade, embora seja mais comum em adultos. A condição pode se manifestar em adolescentes e jovens adultos, especialmente aqueles que estão passando por alterações hormonais ou expostos a fatores de risco como a exposição solar excessiva sem a devida proteção.

Produtos naturais são sempre seguros e eficazes para tratar o melasma: Mito
Embora alguns produtos naturais possam oferecer benefícios, eles nem sempre são eficazes ou seguros para o tratamento do melasma. É importante escolher produtos com ingredientes comprovados cientificamente para garantir a eficácia e a segurança no tratamento

O melasma desaparece sozinho com o tempo: Mito
O melasma não tende a desaparecer por conta própria sem tratamento. Sem a intervenção adequada, como o uso de protetores solares e produtos clareadores, as manchas podem persistir ou até piorar. O tratamento contínuo é essencial para controlar e melhorar a condição.

O melasma tem cura: Verdade
O melasma pode ser tratado com sucesso, especialmente quando detectado precocemente e com os cuidados adequados. O tratamento visa duas frentes principais: clarear as manchas existentes e proteger a pele dos danos solares. Existem produtos eficazes, como séruns anti-melasma, que ajudam a reduzir a hiperpigmentação. Além disso, protetores solares clareadores são essenciais, pois não apenas protegem a pele da radiação UV, mas também auxiliam no clareamento das manchas. Com a combinação certa de cuidados e proteção, é possível melhorar significativamente a aparência do melasma e manter a pele mais uniforme e saudável.

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