O melasma tem sido um dos maiores desafios no campo da dermatologia cosmética. Apesar de sua complexidade, a ciência vem alcançando progressos significativos na compreensão e tratamento dessa condição que afeta principalmente mulheres em idade fértil. Recentemente, pesquisas inovadoras têm revelado mecanismos até então desconhecidos por trás do melasma, oferecendo novas perspectivas para seu manejo. Esses avanços estão transformando gradualmente a abordagem terapêutica, proporcionando esperança para quem convive com essas manchas persistentes.
Neste artigo, iremos explorar as últimas descobertas científicas sobre os fatores desencadeadores do melasma, compreendendo como os novos conhecimentos sobre microRNAs estão revolucionando os tratamentos disponíveis. Analisaremos a evolução dos ativos clareadores e protetores solares, com especial atenção às formulações mais avançadas, e mostraremos como a Ada Tina tem aplicado esses conhecimentos de ponta no desenvolvimento de seus produtos, oferecendo soluções mais eficazes e seguras para o cuidado com a pele com melasma.
Primeiramente, o que é melasma?
O melasma é uma condição comum da pele que se manifesta através do aparecimento de manchas escuras, geralmente em tons de marrom ou acinzentado, que surgem principalmente no rosto, especialmente na testa, maçãs do rosto e ao redor da boca. Essas manchas, que costumam aparecer de forma simétrica nos dois lados do rosto, são resultado da produção excessiva de melanina, o pigmento que dá cor à nossa pele. O que torna o melasma diferente de outras manchas é sua teimosia: ele tende a persistir por longos períodos e pode voltar mesmo após tratamento.
As causas do melasma estão ligadas a três fatores principais que muitas vezes atuam juntos. O sol é sem dúvida o maior vilão: anos de exposição solar sem proteção adequada fazem com que as células da pele produzam melanina em excesso em certas áreas. Mas não é só o sol: a luz azul e visível (como a das telas de celulares e computadores) e até o calor podem piorar as manchas. Outro fator importante são as mudanças hormonais, especialmente em mulheres. Durante a gravidez (quando o melasma é chamado de “cloasma” ou “máscara da gravidez”) ou com o uso de anticoncepcionais, os hormônios femininos estimulam a produção de melanina. Por fim, a genética também tem seu papel, pois se alguém na sua família tem melasma, suas chances de desenvolver aumentam consideravelmente.
Embora o melasma seja mais comum em mulheres entre 20 e 50 anos, ele pode afetar qualquer pessoa. O que torna essa condição especialmente frustrante é que as manchas podem piorar no verão e melhorar no inverno, mas raramente desaparecem completamente sem tratamento adequado. A boa notícia é que, com os avanços recentes nos cuidados com a pele, hoje temos mais opções do que nunca para controlar e reduzir essas manchas teimosas.
Quais os graus do melasma?
Você sabia que nem todo melasma é igual? Assim como existem diferentes tipos de manchas, o melasma também pode ser classificado em graus, uma categorização desenvolvida pelo farmacêutico e especialista em cosmetologia Dr. Maurizio Pupo. Essa classificação inovadora ajuda a entender melhor as características das manchas e, principalmente, a determinar o tratamento mais adequado para cada caso.
O Dr. Pupo identificou que o melasma pode variar desde formas mais superficiais e recentes até manifestações profundas e persistentes. Essa diferenciação é crucial porque, dependendo do grau, a abordagem terapêutica precisa ser ajustada, o que explica por que algumas pessoas respondem melhor a certos tratamentos do que outras.
Conhecer esses graus é o primeiro passo para:
• Entender a profundidade das suas manchas
• Escolher os produtos mais eficazes
• Aumentar as chances de sucesso no clareamento
• Prevenir o agravamento do melasma
A seguir, vamos explorar cada um desses graus e como as novas descobertas no tratamento do melasma estão revolucionando a forma como cuidamos da pele:
Melasma Grau 1 – É o melasma mais recente, com menos de 1 ano, e com manchas ainda claras e menos profundas e que necessita de tratamento rápido para não evoluir para os graus mais graves. Também chamado de melasma epidérmico, pois as manchas estão localizadas nas camadas mais superficiais da pele.
Melasma Grau 2 – É o tipo de melasma com mais de 1 ano, com manchas bem visíveis e mais escurecidas e que já não responde bem aos tratamentos comuns. Também chamado de melasma misto, pois as manchas se localizam nas camadas superficial e médias da pele.
Melasma Grau 3 – É o grau de melasma com mais de 5 anos, antigo, persistente e com manchas profundas e resistentes aos tratamentos comuns. Também chamado de melasma dérmico, pois as manchas escuras já se localizam na camada mais profunda da pele.
Melasma Grau 4 – É o tipo mais grave de melasma, com mais de 10 anos, muito antigo, muito persistente e com manchas muito profundas e muito resistentes aos tratamentos comuns. Também chamado de melasma dérmico grave pois as manchas escuras já se encontram nas camadas mais profundas da pele com grandes depósitos de melanina.
Independentemente do grau do seu melasma, o importante é buscar um diagnóstico preciso e iniciar o tratamento adequado o quanto antes. Com os avanços recentes em dermocosméticos e a combinação certa de ativos clareadores, é possível controlar as manchas e recuperar a uniformidade da pele. A Ada Tina oferece soluções específicas para cada estágio do melasma, desde os casos mais leves até os mais persistentes, sempre com fórmulas seguras e eficazes.
O papel dos hormônios e da radiação solar no desenvolvimento do melasma
O melasma é uma condição complexa, e dois fatores desempenham um papel central no seu desenvolvimento: os hormônios femininos e a radiação solar. Esses elementos não apenas desencadeiam o aparecimento das manchas, mas também contribuem para sua persistência e agravamento ao longo do tempo.
Os hormônios femininos, especialmente o estrogênio e a progesterona, estimulam a atividade dos melanócitos, as células responsáveis pela produção de melanina. Durante a gravidez, o uso de anticoncepcionais hormonais ou terapias de reposição, os níveis desses hormônios aumentam, levando à hiperpigmentação em áreas expostas ao sol. Essa é a razão pela qual o melasma é tão comum em mulheres, especialmente durante períodos de alterações hormonais significativas.
Já a radiação solar, principalmente os raios UVA e UVB, agrava ainda mais o problema. A exposição ao sol sem proteção adequada não só desencadeia o aparecimento de novas manchas, mas também escurece as já existentes. Além disso, a luz azul e visível e o calor também podem estimular a produção de melanina, piorando o quadro.
Como se proteger?
- Uso diário de protetor solar FPS 50 ou superior, mesmo em dias nublados ou em ambientes fechados
- Reaplicação a cada 2-3 horas caso você não tenha um protetor solar que garante 12 horas de proteção como os da ada tina
- Protetores solares com ação antioxidante, como os da Ada Tina, que combatem os danos causados pela radiação
- A combinação com séruns clareadores é essencial, pois ajudam a inibir a produção excessiva de melanina, uniformizando o tom da pele
A combinação desses cuidados é essencial para prevenir o surgimento de novas manchas e evitar o agravamento das já existentes. Produtos como o Biosole Oxy FPS 85, da Ada Tina, oferecem proteção solar avançada contra UVA, UVB e luz visível, além de ativos clareadores que ajudam a uniformizar o tom da pele.
Novas descobertas no tratamento do melasma
O melasma continua sendo um dos distúrbios pigmentares mais desafiadores da dermatologia, afetando principalmente mulheres em idade fértil, especialmente aquelas que negligenciam o uso diário de protetor solar. As últimas pesquisas científicas têm revelado aspectos fascinantes sobre essa condição complexa, que vai muito além de simples manchas na pele.
Um estudo revolucionário publicado no Pigment Cell & Melanoma Research trouxe novas luzes sobre os mecanismos íntimos do melasma. Confirmou-se que a radiação ultravioleta e os hormônios sexuais femininos continuam sendo os principais vilões, mas com uma compreensão mais aprofundada de como atuam em nível molecular. O que mais surpreendeu os pesquisadores foi o papel crucial dos microRNAs – pequenas moléculas reguladoras que atuam como “interruptores” genéticos, controlando todo o processo de hiperpigmentação.
Estes avanços explicam por que o melasma é tão persistente:
• Os microRNAs alterados criam uma “memória” celular que mantém a pele em estado de hiperpigmentação
• A inflamação subclínica perpetua o ciclo de produção excessiva de melanina
• Os melanócitos ficam “hiperativos” mesmo sem estímulos externos
Na prática clínica, essas descobertas estão transformando o tratamento. A abordagem moderna combina:
- Proteção solar rigorosa (FPS 50 ou superior) contra UV e luz azul e visível
- Modulação hormonal quando necessário
- Ativos que regulam os microRNAs e a inflamação
- Antioxidantes potentes para quebrar o ciclo oxidativo
- Tecnologias de renovação celular não agressivas
A Ada Tina está na vanguarda dessa revolução terapêutica. Nossos dermocosméticos incorporam esses avanços científicos, oferecendo:
• Filtros solares de última geração com proteção ampliada
• Complexos despigmentantes que atuam em múltiplas etapas da melanogênese
• Ativos anti-inflamatórios e reguladores celulares
• Fórmulas que respeitam a barreira cutânea enquanto tratam
Embora o melasma ainda seja uma condição crônica, esses avanços representam um marco no controle efetivo das manchas, permitindo resultados mais duradouros e menos recidivas. O futuro do tratamento está na personalização terapêutica baseada no perfil molecular de cada paciente, e a Ada Tina já está preparada para essa nova era da cosmetologia dermatológica.