A alopecia androgenética é uma condição hereditária considerada como a maior causa de queda de cabelo masculino. Ela se desenvolve devido à maior presença de testosterona no corpo do homem, combinada com uma maior sensibilidade dos folículos pilosos a este hormônio, fazendo com que os fios se atrofiem progressivamente a partir dos 18 anos de idade.
Apesar dos hormônios masculinos atuarem no crescimento dos pelos corporais, sua ação é contrária no couro cabeludo. O excesso de testosterona causa a miniaturização progressiva dos fios, que aos poucos se tornam mais finos e curtos, tendendo a cair com maior intensidade principalmente na região das têmporas e no topo da cabeça. De acordo com números divulgados pela Expert Opinion Pharmacotherapy, mais de 50% dos homens acima de 50 anos apresentam algum grau de calvície, e mais de 80% dos homens acima de 80 anos já são afetados por esta doença.
Alopecia androgenética: tratamento
A alopecia androgenética é uma desordem dependente de fatores hormonais, criando uma relação clara entre os níveis de testosterona e a severidade da perda de cabelo. Desta maneira, o tratamento para reverter este quadro é baseado, principalmente, em medicamentos ou dermocosméticos cujo objetivo é inibir a ação da testosterona junto ao folículo piloso.
O uso de dermocosméticos na forma de shampoos e loções com ação antiqueda comprovada, e que tenham sido testadas neste tipo de alopecia para preservar o folículo piloso é uma boa alternativa, evitando que os fios de cabelo caiam sem efeitos colaterais para o paciente. Além disso, o tratamento possibilita que os fios fiquem mais fortes e cresçam com maior rapidez a medida que o tratamento progride. Mas atenção! O acompanhamento de um médico dermatologista é imprescindível durante todo o tratamento.
