Luz azul pode inibir a proliferação de fibroblastos na pele
Muitos estudos demostram que a luz azul pode inibir a proliferação de fibroblastos na pele humana bem como a velocidade de migração destas células. Tal efeito está associado com um aumento na geração de radicais livres (espécies reativas de oxigênio), que causam o envelhecimento precoce da pele.
Um estudo publicado no Dermatologic Surgery revelou que o resveratrol, um polifenol da classe das fitoalexinas, possui potente efeito antioxidante intracelular, conseguindo proteger fibroblastos dérmicos humanos da ação deletéria desses radicais livres.
Neste estudo os cientistas hipotetizaram que o resveratrol, um potente varredor de radicais livres, poderia também prevenir os efeitos da luz azul sobre a velocidade de migração de fibroblastos, e também que os efeitos da dessa parte da luz visível sobre fibroblastos dérmicos humanos podem ser mediados por radicais livres.
Ao final do estudo, os cientistas concluíram que o pré-tratamento de fibroblastos dérmicos com resveratrol pode prevenir os efeitos pró-oxidantes da luz azul sobre a velocidade de migração destas células. Também foi descoberto que essa luz aumenta de maneira significativa a quantidade de radicais livres nestes fibroblastos ao passo que o pré-tratamento com resveratrol reduziu significativamente este efeito.
Desta forma fica comprovado que a luz azul é uma fonte geradora de radicais livres e que o resveratrol possui a capacidade de prevenir o dano celular induzido por esta radiação.