A exposição crônica e desprotegida à radiação infravermelha constitui um fator de envelhecimento cutâneo com dano no tecido conjuntivo.
A pele humana é diariamente exposta a essa radiação emitida pelo sol, a chamada exposição crônica à radiação infravermelha. Cientistas investigaram se a exposição única ou crônica poderia levar à alterações na expressão de pró-colágeno tipo-1 e na colagenase intersticial ou MMP-1, enzima responsável pela degradação de colágeno.
Infravermelho em dose única aumenta a produção de colágeno na pele
O estudo publicado em dezembro de 2006 no Mechanisms of Ageing and Devolopment revelou que uma aplicação única de luz infravermelha é capaz de aumentar a expressão de pró-colágeno tipo-1 sem alterar os níveis de MMP-1, o que indica que a radiação infravermelha quando utilizada em dose única pode ajudar nos tratamentos antienvelhecimento. Outra descoberta relevante é que este estímulo é mediado pelo fator de crescimento TGF-beta
Múltiplas doses de radiação infravermelha aceleram o envelhecimento da pele
Por outro lado, os cientistas também concluíram que múltiplas doses de radiação infravermelha, como as obtidas pela exposição diária e crônica à radiação solar, é capaz de reduzir a expressão de pró-colágeno tipo-1 e aumentar a expressão de MMP-1 podendo acelerar o processo de envelhecimento cutâneo.
Conclusão
A pele cronicamente exposta à radiação infravermelha pode envelhecer mais rapidamente. Os cientistas concluíram que, embora uma dose única de radiação infravermelha possa estimular a produção de colágeno, a exposição crônica e desprotegida a esta radiação constitui um fator de envelhecimento cutâneo com dano no tecido conjuntivo e envelhecimento prematuro da pele.