Acne e Pele OleosaPele Oleosa

POLUIÇÃO DO AR AUMENTA AS LESÕES INFLAMATÓRIAS DA ACNE

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Nos últimos anos, o papel crítico que a inflamação pode desempenhar no desenvolvimento e progressão da acne tornou-se cada vez mais reconhecido. Assim, a acne vulgar está gradualmente sendo reconhecida como uma doença inflamatória da unidade pilossebácea.

Acne piora com maior poluição do ar

A prevalência da acne inflamatória é maior entre mulheres asiáticas em comparação com mulheres caucasianas, e as mulheres asiáticas também relatam que suas lesões de acne se exacerbam durante períodos de alta poluição do ar. Nos últimos anos, um número crescente de estudos indica uma ligação entre problemas de pele e exposição a poluentes no ar.

Poluição atmosférica pode exacerbar lesões acneicas

Um estudo publicado na revista acadêmica Clinical, Cosmetic and Investigational Dermatology, revisou as evidências atuais que relacionam a poluição do ar à piora dos sintomas da acne. Nesse estudo, um grupo de cinco cientistas asiáticos e três europeus com experiência em dermatologia revisou a literatura atual e descreveu as práticas modernas de tratamento da acne em seus países. Durante essa atividade, identificaram a necessidade de mais pesquisas epidemiológicas e clínicas. Também foram realizados estudos adicionais que forneceram evidências de que os sintomas de acne podem exacerbar em regiões de alta poluição atmosférica.

Poluentes do ar aumentam estresse oxidativo na pele

Entre os poluentes do ar de maior preocupação para a pele estão compostos orgânicos e inorgânicos, encontrados em matéria particulada e gases como ozônio, dióxido de nitrogênio e dióxido de enxofre. Há evidências crescentes de que esses poluentes exercem seus efeitos nocivos para a pele ao gerar estresse oxidativo por meios de radicais livres e inflamação.

Oxidação do sebo aumenta com a poluição do ar

Entre os dados analisados no estudo, uma pesquisa com dermatologistas revelou que 67% dos respondedores concordou que a prevalência da acne aumenta com a poluição. Estudos clínicos realizados em duas grandes cidades conhecidas por níveis de poluição atmosférica elevados, Xangai e Cidade do México, mostrou que a pele apresenta níveis reduzidos de vitamina E e esqualeno, que são sinais conhecidos de oxidação de sebo, com exposição crônica à poluição ambiental.

Um dos lipídios produzidos pelas glândulas sebáceas humanas é o esqualeno. Este ácido graxo insaturado do sebo é facilmente oxidado pelo ozônio, radiação ultravioleta (UV) e fumaça de cigarro. Os subprodutos produzidos a partir da peroxidação de esqualeno são conhecidos por serem comedogênicos e também por apresentarem propriedades pró-inflamatórias, que agravam o quadro da acne.

Como cuidar da pele com acne?

Com base nessas descobertas, os autores do estudo sugerem que as pessoas com acne devem:

  1. Proteger a função de barreira natural de sua pele contra a poluição: Um produto de cuidados da pele dedicado a pacientes com acne deve fornecer uma barreira protetora contra a poluição, além de restaurar o equilíbrio do microbioma para evitar crescimento de bactérias (incluindo P. acnes).
  2. Hidratar a pele: Pacientes com acne devem aplicar hidratantes adequados como complementares à terapia antiacne para evitar a secura da pele e restaurar a função de barreira da pele.
  3. Usar agentes de limpeza apropriados: Produtos de limpeza adequados são aqueles que não perturbam a função natural de barreira da pele e que também são capazes de eliminar a poluição na superfície da pele. Uma excelente opção é Acqua Micellare, uma água micelar com poderosa ação purificante da pele, capaz de remover os resíduos da poluição que ficam aderidos à pele ao longo do dia sem ser agressiva para a barreira da pele, garantindo limpeza profunda para todos os tipos de pele, especialmente para as peles mais sensíveis.
  4. Garantir boa fotoproteção: Use produtos fotoprotetores com proteção suficiente contra UVA e UVB, não comedogênicos e com uma textura adaptada à pele oleosa que fornece hidratação ao mesmo tempo que reduz a oleosidade e brilho facial.

Referência

Krutmann J, Moyal D, Liu W, Kandahari S, Lee GS, Nopadon N, Xiang LF, Seité S. Pollution and acne: is there a link? Clin Cosmet Investig Dermatol. 2017 May 19;10:199-204. doi: 10.2147/CCID.S131323. eCollection 2017.

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