Antigamente acreditava-se que as radiações UVA e UVB emitidas pelo sol seriam as únicas causas do chamado envelhecimento extrínseco da pele, ou seja, aquele tipo de envelhecimento caracterizado pelas causas externas a que somos expostos ao longo da vida. Todavia, novos estudos demonstram que também a poluição do ar e o ozônio gerado sobre a pele podem estar muito mais relacionados ao envelhecimento precoce da pele do que se imaginava.
Poluição causa manchas na pele
Recentemente, um estudo publicado no Mechanisms of Ageing and Development revelou que a poluição do ar, cujas partículas recebem o nome de PMs, ou materiais particulados, podem penetrar na pele tanto por via transepidermal como por via transfolicular e ligar-se aos chamados Receptores de Arila, que por sua vez regulam o funcionamento de células de grande importância para a pele como os fibroblastos (células que produzem colágeno e elastina), queratinócitos (células responsáveis pela renovação celular da pele) e também os melanócitos (células responsáveis pela produção de melanina) causando não apenas o envelhecimento precoce da pele como também as manchas escuras como o melasma.
Perigos do ozônio na pele
O mesmo estudo revelou ainda que a poluição do ar, ao se depositar sobre a pele e ao interagir com a radiação UVA emitida pelo sol, leva à formação de moléculas de ozônio sobre a pele, que induz o stress oxidativo e peroxidação lipídica com consequências em cascata para as camadas mais profundas da pele. Desta forma, podemos também afirmar que o ozônio, assim como a poluição e o sol, também contribui de maneira decisiva para o envelhecimento da pele, formação de rugas, flacidez e manchas escuras ou manchas solares.
Como proteger a pele dos perigos da poluição e do ozônio?
Os cientistas ainda concluem que atualmente, levando-se em conta que a maior parte da população do planeta se concentra em áreas muito poluídas e que a poluição, somada à exposição à radiação solar é, portanto, um dos principais fatores do envelhecimento da pele, não basta que as pessoas utilizem protetores solares comuns, mas que é extremamente importante que os protetores solares mais eficientes não apenas protejam a pele contra as radiações UVA e UVB, mas também possuam ação antioxidante, capaz de reduzir o dano oxidativo causado pela poluição e pelo ozônio. Podemos dizer que é necessário ir além da proteção solar!
Protetor solar com antioxidantes
Antioxidantes são substâncias capazes de neutralizar os efeitos da oxidação produzida pelos radicais livres, por isso devem fazer parte de uma rotina diária de beleza, sem dúvida. Porém, quando estes antioxidantes são associados a protetores solares, temos em mãos produtos altamente potentes e eficazes na prevenção de manchas solares, manchas escuras, rugas profundas, linhas de expressão, flacidez, olheiras e todos os demais sinais do envelhecimento precoce da pele. Um protetor solar com vitamina C e também com polifenóis da oliva é capaz de proteger intensamente a pele, não apenas contra os raios solares, mas também contra os efeitos oxidativos dos radicais livres e suas consequências, inclusive o temível câncer de pele.