O melasma possui causa genética?
Inúmeros fatores são associados a causa do melasma, mas, qual é o real fator que leva a essa condição?
Vamos entender como o melasma se manifesta na pele, confira!
Mas afinal, o que é o melasma?
Primeiramente vamos entender o que é o melasma.
Já falamos bastante aqui sobre esse assunto, mas, vamos relembrar rapidamente que o melasma atinge principalmente mulheres com fototipos III, IV e V.
Essa condição é comum e causa manchas escuras na pele derivadas de uma hiperpigmentação que libera mais melanina que o normal.
Melanina é um tipo de proteína que garante a coloração da pele e evita naturalmente os danos da radiação UV no DNA.
Essa hiperpigmentação resulta em formação de manchas castanhas (claras e escuras) ou marrom mais acinzentadas com formato irregular e limites demarcados.
O melasma aparece especificamente no rosto, atingindo geralmente a área das bochechas, testa, lábio superior e queixo . O tamanho das manchas do melasma podem variar, mas alguns chegam a tomar a face por completo.
Melasma é uma condição crônica da pele e relapsa.
Sintomas do melasma e o que ele pode causar
Acima de tudo é preciso frisar que o melasma é uma condição dermatológica e de carácter estético, nenhum risco ou problema de saúde está associado ao melasma, porém o aparecimento de manchas escuras no rosto, exerce um efeito negativo sobre a autoestima e a qualidade de vida das mulheres portadoras do melasma.
É comum essa condição anti estética agir como um bloqueio para os relacionamentos afetivos e sociais.
A alteração na aparência da pele pode interferir no desempenho pessoal e profissional, afastando as mulheres dos ambientes que antes frequentavam normalmente e de pessoas mais próximas.
O principal sintoma do melasma é o escurecimento das áreas mais altas da pele do rosto, deixando a pele com um aspecto mais envelhecido.
A intensidade da coloração, entre clara e escura vai variar de acordo com o tom e a quantidade de melanina acumulada na pele, o formato será sempre irregular e normalmente simétrico, iguais em ambas as faces.
O melasma possui causa genética?
O principal fator causador das manchas do melasma e demais manchas na pele é a exposição inadequada aos raios UVA e UVB do sol, pois estes causam danos diretos e indiretos à pele.
Os raios solares causam danos diretamente no DNA das células, principalmente dos melanócitos, que são as células que produzem o pigmento da pele, a melanina.
Com o DNA danificado e a lesão constante causada pela exposição aos raios solares, os melanócitos tendem a produzir mais melanina, como função de defesa.
Porém, essa produção exacerbada de melanina chamada de hiperpigmentação é o que provoca as manchas na pele, como as do melasma, por exemplo.
Quanto mais lesão ao DNA dos melanócitos, mais esses ficam hipertrofiados, aumentando seu tamanho e injetando melanina na derme, causando manchas resistentes e de difícil tratamento (melasma grau 3 e 4).
Os fatores hormonais e genéticos são agravantes, tais fatores favorecem a liberação de melanina e o desenvolvimento das manchas escuras do melasma aceleram.
Na gravidez o melasma é chamado especificamente de cloasma e a tendência é que após o parto a hiperpigmentação agravada por causa dos hormônios desapareça, aos poucos, desde que haja proteção devida contra os raios solares.
Quanto à predisposição genética, essa também é um agravante da hiperpigmentação causada pela exposição inadequada aos raios solares.
Como prevenir o melasma?
Como já dissemos várias vezes aqui, o melasma é uma condição crônica da pele e isso exige uma atenção contínua e persistente.
Evitar a exposição aos raios UV (UVA e UVB), transmitidos pela luz do sol principalmente e por fontes indiretas como as fontes de luz visível é o grande segredo da prevenção contra o melasma.
São os raios UVA que danificam as camadas mais profundas da pele, assim, eles se tornam o maior fator de risco para o aparecimento e escurecimento de manchas como as do melasma, o envelhecimento precoce e o câncer de pele.
Já os raios UVB provocam a vermelhidão e sensação de ardência na pele quando exposta ao sol sem proteção adequada, eles penetram na superfície da pele causando queimaduras. Os raios UVB também podem causar câncer de pele.
Como se proteger dos raios UV e evitar o melasma?
Falando de prevenção, um bom protetor solar sempre será a melhor opção contra as manchas indesejadas na pele, inclusive e principalmente as do melasma.
A proteção contra os raios solares deve ser diária e constante! É ela quem vai proteger a pele e prevenir o aparecimento de manchas na pele, além de evitar queimaduras e o próprio câncer de pele.
Qual o tratamento adequado para melasma?
Já vimos por aqui que o melasma possui diferentes graus conforme a classificação do Dr. Maurizio Pupo, e será de acordo com esse diagnóstico do grau já averiguado que vamos descobrir qual tratamento adequado deve ser executado.
O tratamento será indicado de acordo com o grau, com a pigmentação da mancha, com o quanto ela está intensa ou não, mas, falando de um modo geral, proteger-se dos raios solares e da luz visível é o primeiro passo para evitar o surgimento ou o aumento das manchas do melasma.
Falando em produtos, os clareadores são os mais indicados para o tratamento. A Ada Tina possui diversas opções para a prevenção e tratamento contra todos os tipos de manchas e graus do melasma.