As espinhas internas, também conhecidas como acne cística, são uma preocupação comum para muitas pessoas que lidam com problemas de pele. Essas espinhas profundas podem ser dolorosas e difíceis de tratar, muitas vezes levando a desconforto e baixa autoestima. Neste guia completo, exploraremos o que são as espinhas internas, suas causas e sintomas, e as melhores abordagens para tratá-las de forma eficaz. Vamos descobrir juntos como os cuidados com a pele podem ser aliados importantes nessa jornada para uma pele mais saudável e sem imperfeições.
O que é a espinha interna?
A espinha interna, também conhecida como acne cística, é uma condição de pele comum que pode ser dolorosa e frustrante. Ela ocorre quando os poros da pele ficam obstruídos com óleo, células mortas da pele e bactérias, levando à formação de uma protuberância profunda sob a superfície da pele. Diferentemente das espinhas superficiais, as espinhas internas se desenvolvem mais profundamente na pele, tornando-as mais difíceis de tratar e potencialmente mais dolorosas.
Uma espinha interna geralmente começa como um pequeno inchaço vermelho e doloroso na pele, que pode aumentar gradualmente de tamanho ao longo do tempo. À medida que a protuberância cresce, pode-se sentir uma pressão intensa e desconfortável na área afetada. Em alguns casos, a espinha interna pode se desenvolver em uma lesão cheia de pus, conhecida como pústula, que pode ser ainda mais dolorosa e inflamada.
As espinhas internas podem se formar em qualquer lugar do corpo, mas são mais comuns no rosto, pescoço, peito e costas, onde há maior produção de óleo pelas glândulas sebáceas. Vários fatores podem contribuir para o desenvolvimento de espinhas internas, incluindo alterações hormonais, predisposição genética, dieta inadequada, estresse e uso de certos produtos de cuidados da pele.
Como surge a espinha interna?
Essa condição tem início quando os poros, responsáveis por liberar o óleo produzido pelas glândulas sebáceas e as células mortas da pele, ficam obstruídos por uma combinação de sebo, células cutâneas mortas e sujeira. Quando esse acúmulo deixa o poro entupido, cria-se um ambiente propício para o crescimento de bactérias, particularmente a Propionibacterium acnes.
A presença dessas bactérias desencadeia uma resposta inflamatória do sistema imunológico, resultando em vermelhidão, inchaço e dor ao redor do poro obstruído. A inflamação é a principal característica da espinha interna, e é o que a distingue das espinhas superficiais mais comuns. Enquanto as espinhas superficiais geralmente se formam na superfície da pele, as espinhas internas se desenvolvem mais profundamente, sob a superfície da pele, o que as torna mais dolorosas e difíceis de tratar.
Além da obstrução dos poros e da proliferação bacteriana, outros fatores podem contribuir para o surgimento das espinhas internas. Alterações hormonais, como aquelas que ocorrem durante a puberdade, menstruação, gravidez ou uso de certos medicamentos, podem aumentar a produção de óleo pelas glândulas sebáceas, tornando a pele mais propensa à acne. O estresse também pode desempenhar um papel importante, aumentando a produção de cortisol, um hormônio que pode aumentar a produção de sebo. Além disso, certos hábitos alimentares, como uma dieta rica em alimentos processados, açúcares refinados e laticínios, podem desencadear ou piorar a acne em algumas pessoas.
Quais os tratamentos para esse tipo de espinha?
Existem várias opções de tratamento para espinhas internas, que podem variar de acordo com a gravidade do caso e as preferências individuais. Aqui estão algumas das abordagens mais comuns:
- Medicamentos tópicos: Os medicamentos tópicos, como cremes, géis ou séruns contendo ingredientes como ácido salicílico, peróxido de benzoíla ou retinoides, são frequentemente prescritos para o tratamento da acne cística. Esses produtos ajudam a desobstruir os poros, reduzir a inflamação e prevenir o surgimento de novas espinhas.
- Medicamentos orais: Em casos mais graves, seu dermatologista pode recomendar medicamentos orais, como antibióticos ou isotretinoína. Os antibióticos ajudam a combater as bactérias responsáveis pela acne, enquanto a isotretinoína reduz a produção de óleo pelas glândulas sebáceas e ajuda a prevenir a formação de cravos e espinhas.
- Injeções de corticosteroides: Para espinhas internas inflamadas e dolorosas, seu dermatologista pode recomendar injeções de corticosteroides diretamente na lesão. Essas injeções ajudam a reduzir a inflamação e acelerar a cicatrização.
- Procedimentos dermatológicos: Alguns procedimentos dermatológicos, como extração de comedões, microagulhamento ou peelings químicos, podem ser recomendados para tratar a acne cística e prevenir cicatrizes.
- Cuidados com a pele: Além dos tratamentos médicos, uma rotina de skincare é essencial para o tratamento da acne cística. Isso inclui manter a pele limpa, hidratada e protegida do sol, além de evitar o uso de produtos que possam obstruir os poros ou irritar a pele.
O que não fazer com a espinha interna?
Quando se trata de espinhas internas, é crucial evitar certos comportamentos que podem piorar a situação. Um dos erros mais comuns é tentar espremer ou manipular a espinha interna. Apesar da tentação de tentar remover a protuberância, espremer espinhas internas pode resultar em complicações graves. Em vez de eliminar o pus, o que geralmente ocorre é uma pressão maior sobre a área afetada, podendo romper as paredes internas da acne e espalhar as bactérias para tecidos vizinhos. Isso pode resultar em mais inflamação, dor e até mesmo infecção.
Além disso, espremer espinhas internas aumenta o risco de deixar cicatrizes permanentes na pele, além de causar manchas escuras ou hiperpigmentação na região afetada. Portanto, a regra de ouro é: deixe as espinhas internas cicatrizarem naturalmente, e consulte um dermatologista se precisar de tratamento específico. Agindo com cautela e evitando a manipulação das espinhas internas, você ajuda a garantir uma recuperação mais rápida e minimiza o risco de danos à pele.
É possível prevenir essa espinha?
Prevenir espinhas internas pode ser desafiador, mas uma rotina de cuidados com a pele adequada pode ajudar a reduzir o risco de sua ocorrência. É fundamental manter uma rotina de skincare consistente e adequada ao seu tipo de pele, com os produtos adequados e de qualidade comprovada, como os da Ada Tina. Uma alimentação balanceada e rica em nutrientes também desempenha um papel crucial na saúde da pele. Incorporar alimentos ricos em antioxidantes, como frutas, vegetais e grãos integrais, pode ajudar a manter a pele saudável e prevenir a formação de espinhas internas. Ao adotar esses cuidados, você pode ajudar a prevenir o aparecimento de espinhas internas e manter uma pele bonita e saudável.